sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Klaatu Barada Nikto


Fala, galera.
Não apresentarei as desculpas de sempre, vocês estão carecas de saber que o tempo não gosta muito de me acompanhar.
Gente, tanta coisa mudou, acho justo repassar tudo pra vocês, então vamos lá...
Bom, quem me conhece sabe que sempre fui avesso aos empregos públicos, ainda estou formando opiniões contrárias ao que eu pensava, mas, não é fácil mudar repentinamente, pois bem, a vida que eu levava era maravilhosa, podia beber cerveja a qualquer hora do dia, podia fazer o que eu quisesse a qualquer momento, mas, tinham os reveses: altíssima inadimplência (altíssima mesmo, certezas de receber eram quase nulas), preços cada vez menores, concorrência desleal, era uma loucura total, tinha que matar 50 leões por dia, a coisa era brava mesmo.
Um belo dia, acordei e pensei: "Quer saber do mais? Foda-se todo mundo. Vou parar de me martirizar por pouca coisa.". E foi o que fiz. Estou escrevendo esse post em uma lan em Copacabana, bairro do Arnaldo Jabor, às vezes percorro as ruas procurando alguma que tenha sido citada em seus contos, hospedado num hotel legal, cama enorme, TV a cabo, serviço de quarto, etc e tal, cheio de parangolés.
Vocês pensarão: "Cara convencido bagaray... Vem tirar onda pra cima da gente.", mas, o que quero afirmar é o seguinte: Temos uma tendência enorme à acomodação, sempre queremos resultados diferentes fazendo a mesma coisa. Jogue tudo pro alto, mande alguém pro inferno, mande tomar em outros lugares, faz um bem danado e aumenta a confiança.

Um brinde à nova vida nova.
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Essa título do blog parecerá altamente identificável a uns e totalmente desconhecido por outros, é para os outros que escrevo.
Eu adoro um bom filme, às vezes vou beber uma cerveja na lanchonete de um amigo e ouço os comentários da galera: "Hoje vai passar um filmaço...", sempre me decepciono com o que vem depois de comentários deste tipo, tipos canastrões do naipe de Chuck Norris, Dolph Lundgren, Steven Seagal, Lorenzo Lamas, etc e tal. Como detesto filmes assim, vazo fora na mesma hora.
O texto abaixo foi extraído do site Poppycorn ( www.poppycorn.com.br ).

"Sam Raimi põe esta frase ininteligível, aí do título deste texto, na boca de um de seus personagens numa cena de “Uma Noite Alucinante 3”, num arroubo de bom humor e também num gesto de homenagem a um dos filmes mais cultuados da ficção científica: O Dia em que a Terra Parou.
Dirigido por Robert Wise, em 1951, o filme é agora lançado pela Fox, numa versão em DVD ( 92 minutos, P&B, R$ 35 reais em média, com extras) que suprirá uma lacuna muito importante para quem quiser entender o que foi o gênero nos anos da guerra fria. Apesar de chegar “malhado” pela ausência de ótimos extras, que fazem parte do lançamento nos Estados Unidos, mesmo assim é obrigatório ser visto.
Robert Wise morreu recentemente, no dia 14 de setembro último, e deixou um legado respeitável para a história do cinema. Foi montador de “Cidadão Kane”, dirigiu “Amor Sublime Amor”(1961), “A Noviça Rebelde”(1965) e “Jornada nas Estrelas, o filme”(1979), e realizou O Dia em que a Terra Parou, baseado num roteiro de Edmund H. North (Patton, Rebelde ou Herói), inaugurando as produções classe “A” de estúdio, que gerou a onda de filme sci-fi nos anos 50. Passados exatos 54 anos, o filme continua surpreendentemente bom, e se deixa ver não por sua temática alienígena, mas por sua abordagem filosófica sobre a humanidade.
Uma espaçonave em forma de disco sobrevoa a Terra e faz seu pouso em plena Washington, apavorando a todos com o enigma que a cerca. Depois de se ver rodeada por todo tipo de gente, exército e imprensa em destaque, sai dela o alienígena Klaatu (Michael Rennie) tendo o imponente robô Gort como guarda-costas. Depois de tentativa de contato, a truculência humana impera e Klaatu é atingido por um tiro. Gort neutraliza as forças armadas com um raio saído de seus olhos, sem matar ninguém. O alienígena vai parar num hospital onde revela sua missão: é portador de uma importante mensagem a ser transmitida aos líderes da humanidade, de que uma possível guerra atômica destruiria não só a Terra mas desequilibraria todo o Universo. Com a notícia de que nenhum líder o receberá, Klaatu foge e se mistura às pessoas, acabando por se instalar numa pensão onde conhece a jovem Helen (Patrícia Neal) e um cientista importante (Sam Jaffe) que lhe oferecem ajuda. Mas o tempo é curto e o alienígena tem que cumprir sua missão, e demonstra publicamente seu poderio suspendendo a energia da Terra por alguns momentos. Termina alvejado mortalmente pelo exército e a frase “Klaatu Barada Nokti” é dita como uma ordem ao robô, que o recolhe à nave. Mesmo assim, contado aqui quase em resumo total, o filme guarda surpresas às quais me omitirei em respeito ao leitor. A parte não dita é justamente o apelo principal do filme, que são as questões éticas que permeiam esta história messiânica.
Muitas coisas são interessantes de se notar. O robô Gort ocupa um lugar privilegiado. Observador imóvel de tudo que acontece, está sempre pronto a proteger seu mestre, agindo de acordo com os preceitos da Lei da Robótica, anunciada por Isac Asimov. Outro aspecto é a análise que o filme faz de duas das maiores psicoses dos anos pós-guerra, que foram a ameaça atômica e a aparição contínua de discos voadores. Ambos assuntos são as molas mestras da roteirização, que deu ao diretor Robert Wise o Globo de Ouro em 1952.
O argumento desta obra prima é tão forte que mesmo os efeitos especiais usados na época, hoje meio ultrapassados, não comprometem o todo do filme. Muito pelo contrário, eles resistem bem ao tempo e se transformam numa espécie de referência para a avaliação sobre o uso exacerbado da tecnologia de efeitos especiais em filmes atuais, que não resistem a 6 meses de sobrevida, esmagados que são por historietas frágeis e inconsistentes.
O lado musical do filme também criou, direta ou indiretamente, referenciais importantes. A trilha do poderoso Bernard Herrman contou com o uso do teremin, instrumento eletrônico que fazia sucesso na época, criando uma sonoridade que seria repetida em muitos outros filmes, associando o “assovio tremido” típico do instrumento a tudo que se referia ao espaço sideral. Basta ver a trilha de “Marte Ataca”, de Tim Burton, para entender isto. Outras curiosidades “musicais” valem a pena serem destacadas, só para confirmar a importância deste filme na vida de muita gente. Ringo Star colocou-se na porta do disco voador, junto com o robô, na capa do seu disco “Goodbye Vienna”. Raul Seixas gravou uma música chamada exatamente “O dia em que a terra parou”. Nasceu um grupo, nos anos 70, chamado Klaatu, onde se acreditava ser, nada mais nada menos, do que os Beatles, reunidos anonimamente após o término oficial da banda. E por aí seguem outras histórias curiosas.
Finalizando, é uma obra a ser vista, já que foi paradigma para futuras produções, desde “Contatos Imediatos do 3o Grau” a “Independence Day, passando pelo “ET, o Extra Terrestre”, e faz um interessante reforço a relatos de muita gente que diz que foi abduzida por “aliens” e confirmam que eles comentam que temem pela nossa auto-destruição.
Pelo menos eles, né?"
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Infelizmente esta postagem não contará com nossa lista dos 100 discos que você precisa ter... pra não passar vergonha.
Meu livreto informativo está em outra cidade, quando eu chegar lá (previsão mais otimista: 16/02), atualizarei novamente.
Ok?
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Um abraço pra todos que lêem isso aqui e um beijo especial pra Mandy, a baixinha mais invocada da faculdade, ela se faz presente mesmo de longe.

Fui...

Um comentário:

Apenas permita-se! disse...

tá phoda mesmo sem vc aqui.
quero ir embora tb. quero sair daqui.
quero dar outro rumo a minha vida,, q vc ja sabe mt bem como é... entao.. aff.. tománocú td mundo!!

agradeço o bj enviando outro!!

Mandy
=:*