segunda-feira, junho 26, 2006

The League of the Extraordinary Gentleman : The Black Dossier


Fala, galera.
Estou dando enfarte até agora com a novidade que apareceu em meu monitor neste momento.
Sairá nos EUA, em outubro deste ano o terceiro volume da série mais genial, mais supimpa, mais colossal que já apareceu nos quadrinhos. É claro que estou falando da Liga Extraordinária.
A história não é uma continuação dos dois volumes anteriores, pois a Liga encontrou seu fim no segundo volume. A história se passa na Inglaterra, na década de 50 e as duas primeiras histórias datam de 1898.
Dá pra perceber que a Mina Murray tá na ativa, assim como o Alain Quatermain (só que ele foi rejuvenescido - não me perguntem como). Se nas séries anteriores o Alain Quatermain, mais amarrotado que maracujá de gaveta, dava uns pegas na Mina Murray, com ele rejuvenescido nem sei o que pode rolar.
Nas páginas do segundo volume, apareciam várias versões da Liga Extraordinária e esta é mais uma (eu adorava a anterior), eles se reúnem pra correr atrás do Dossiê Negro, que tem respostas sobre as Ligas anteriores (pô, devem aparecer detalhes sobre as outras versões, legal bagaray).
Sempre achei a literatura da era vitoriana sensacional, mas, nunca pensaria em juntar os pesos pesados da época em uma Liga contra o mal (até porque alguns já eram o mal encarnado), mas, o Alan Moore é fera.
Se você só conhece a Liga através daquele filme ridículo que saiu pra promover o Sean Connery, corra em sebos, livrarias, amigos, peça emprestado a qualquer um que tenha esses clássicos e leia, veja quanto tempo se passou até que você soubesse o que é bom.
Histórias mais profundas que o meu saldo devedor no banco e de sabor mais agradável que a batida de maracujá que estou bebendo agora (maracujá, açúcar e cachaça).
Escrita pelo genial Alan Moore e desenhadas pelo sensacional Kevin O´Neal.
Esqueça as adaptações cinematográficas de: Constantine, Liga Extraordinária, V de Vingança, nada disso é do Moore.
Leia antes e veja depois, só pra ter idéia do quanto o seu dinheiro tem significado pra galera de Hollywood.
Bom, foi um post rapidinho.
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Encontrei uma pessoa nota 10 hoje, é a Qtdo (nome complicado). Sempre cheia de idéias e direta e reta. Gente boa.
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Abraços a todos.

segunda-feira, junho 19, 2006

Como grita o James Hetfield: "And justice for all"


Fala, galera...
Cada postagem ta demorando uma eternidade, mas, é semana de provas na faculdade, então, já sabe, o bicho pega.
Bom, vamos lá...
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Essa charge aí ao lado é do Angeli, um cara muito doido e que me falou de Jimi Hendrix pela primeira vez ao citar trechos de Purple Haze em suas tiras, ela mostra nosso presidente com seus aliados.
Angeli desenhava junto com outros cartunistas que adoro ( Laerte, Glauco, etc. ), na revista Chiclete com Banana, mais ou menos na mesma época da Casseta Popular e do Planeta Diário, mas, fazer quadrinhos no Brasil é pra poucos, ninguém agüenta a pressão da falta de grana, mas, o Angeli tá na área até hoje e melhorando cada vez mais.
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Meus vizinhos atacaram novamente...
Jogo do Brasil na área, resolvemos fazer uma batida de côco (preste atenção ao acento circunflexo no lugar certo) aqui em casa. Pra essa tarefa foram recrutados quatro homens. Enquanto fazíamos um pouco, bebíamos um pouco, o jogo não começava, fazíamos mais um pouco e bebíamos mais um pouco e assim a vida ia, foi quando meu vizinho me alertou que não sabia em quem votaria nas eleições presidenciais, já que o Lula não havia definido se seria ou não seria candidato, eu o alertei que o Lula será candidato com certeza, ele me perguntou porque eu tinha tanta convicção sobre isso, eu o alertei que se o Lula anunciar sua candidatura agora, ele não mais poderá fazer inaugurações e nem visitar obras em andamento, e é só isso que ele tem feito nos últimos tempos.
Disse ao meu vizinho que tenho um amigo que costuma dizer assim: “Já dizia Jesus na Galiléia, o homem que é homem não bobéia” (sic).
Lula tem as oportunidades e o tempo, é só não perder o último dia de prazo e anunciar sua candidatura a tempo, usando a máquina do Estado pra financiar sua “campanha”.
Meu outro vizinho, que é fanático pelo Lula, voltou a defendê-lo, me dizia assim: “Você não sabe o que está falando, este é o melhor governo que nos apareceu nos últimos tempos”, eu o retruquei perguntando se ele viu o massacre que a Argentina deu na seleção de Sérvia e Montenegro, é este mesmo massacre que ela apresenta pra gente com um crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2006 de 8,6% contra nossos minguados 3,4%.
Terminados a discussão, a batidinha e o jogo, uma sensação de angústia e medo do futuro de nossa seleção nos abateu.
Outro vizinho xingou durante todo o jogo, afinal o Quarteto Mágico (quem arrumou esse nome?) ainda não havia funcionado, ele reclamava dizendo que com a grana que essa galera embolsa, ele mesmo, já nos idos de seus 50 e tantos anos, faria muito melhor e ainda liquidaria sua dívida junto ao banco.
Ficou a esperança de um tropeço argentino e de mudanças em nossa seleção pra próxima atuação, que será em 22/06 (putz, aniversário de 15 anos do meu filho, estou mesmo ficando velho), contra uma das maiores decepções que esta Copa apresentou, o Japão, de Zico.
Vamos ver o que dá.
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Aí, galera, eu não gosto muito de postar textos de outras pessoas, mas, esse ta demais e serve pra gente ver como as coisas estão andando.
Foi extraído do blog do Josias de Souza ( veja o blog em http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/index.html )

No Planalto
Ronaldinho Gaúcho faz fila. Dribla o primeiro, entorta o segundo, dá uma caneta no terceiro... De repente, na entrada da grande área, o craque pega a bola com as mãos. Arremessa-a para Kaká que, também com as mãos, acerta o ângulo da meta adversária. O locutor grita: Gooooool! Os jogadores põem-se a festejar, uns pulando sobre os outros.

O juiz, entre irritado e estupefato, mostra o cartão vermelho a Ronaldinho e Kaká. Embora expulsos, os dois permanecem em campo. Deslizam sobre a grama como se nada tivesse acontecido. O árbitro os persegue, apitando incessantemente. E nada. O jogo segue o seu curso.

A cena descrita jamais acontecerá. No futebol, há regras. E elas são respeitadas. Aqui e ali, um ou outro jogador tenta enganar o juiz. Alguns até conseguem. Maradona, por exemplo, fez o seu gol de mão. “Foi a mão de Deus”, diria depois. Mas, quando pilhados em falta, jogadores costumam aceitar, ainda que contrafeitos, a punição.

Na política, dá-se o oposto. Jogadores faltosos continuam jogando. Mesmo quando flagrados. Há regras e juízes também na política. Mas elas, as regras, são ignoradas. E eles, os juízes, mostram-se impotentes para restabelecer a ordem em campo. Os jogadores fazem as suas próprias regras.

Agora mesmo, a Receita Federal realiza uma auditoria fiscal em nove partidos políticos. Constam da lista PSDB, PFL, PMDB, PT, PTB, PP e PL. Em princípio, seriam investigadas apenas as legendas envolvidas no escândalo do mensalão. Mas, iniciado o trabalho, os auditores do fisco se deram conta de que há indícios de irregularidades nas contas de praticamente todas as legendas.

Santo Agostinho ensinou que os criminosos, quando tomados isoladamente, não representam um risco à sociedade. O crime é algo intrínseco à alma humana. Mas quando o número de infratores, por exagerado, foge ao controle do Estado, estabelece-se um poder paralelo, com leis próprias, que conduzem à impunidade.

Não há, por ora, indicações de que a recente superexposição de malfeitorias tenha servido para estabelecer uma rotina civilizada nas campanhas eleitorais e no relacionamento entre partidos e governos. O país não se havia refeito da descoberta dos “recursos não contabilizados” de Delúbio Soares quando veio à luz a notícia das verbas de má origem da frustrada pré-campanha presidencial de Anthony Garotinho. A poeira levantada pelas CPIs resultantes do mensalão ainda não assentou e o Congresso já ensaia a instalação da comissão das sanguessugas.

O STF manuseia a denúncia do Ministério Público contra a “quadrilha” dos 40 do mensalão. A Receita diz que, concluída a sua auditoria, enviará ao TSE os nomes dos partidos que praticaram delitos fiscais. São duas oportunidades para que os juízes esbocem uma tentativa de impor algum tipo de autoridade no jogo político. Cartão amarelo já não resolve. Só o vermelho. A alternativa é a sociedade continuar perdendo de goleada. Uma goleada de gols de mão.”

Pô, gente, tá fogo, presta atenção nesses cornos que estão te pedindo votos agora e questiona mesmo, eles têm que ser cordiais, afinal estão precisando do seu voto e/ou apoio. Perguntem coisas do tipo: “Como terei certeza de que você é diferente dos que já estão lá?” ou “O que você já tem feito pra tentar diminuir essa pouca vergonha, esse poder paralelo que está agindo no Congresso?”. Ataca de sola e escuta o que eles dirão.
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Pra quem gosta de rock e cinema, aí vai uma matéria que saiu no Omelete, dá uma lida e veja se você precisa (ou não) limpar os ouvidos.
http://www.omelete.com.br/musica/artigos/base_para_artigos.asp?artigo=3180
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É, galera, desculpe os caminhos pelos quais este blog vai enveredando, mas, ele serve pra orientar meus quatro fiéis leitores.
Abraços a todos

quarta-feira, junho 07, 2006

Variações sobre um mesmo tema

Fala, galera...
Dia tumultuado, tive que fazer um monte de coisas, inclusive desenhar e pintar um Ronaldinho Gaúcho na rua da minha casa pras decorações da Copa do Mundo 2006, afinal todos temos que demonstrar nosso patriotismo e não vai ser numa hora dessas que eu gostaria de deixar isso de lado.
Mudando um pouco de assunto, existe um cara que eu admiro (qualquer pessoa que consiga escrever de maneira escrachada, com prazer e sendo pago por isso é digna de admiração) muito, ele se chama Mauro Rasi, ele criou as “Tias do Mauro Rasi”, que são personagens inusitados, com o único propósito de debochar de nosso estado sócio-político catatônico.
Me vi na pele dele nesta tarde (06/06) e “criei” também meus personagens e os chamei de “Os Vizinhos do Eduardo”. Durante minha pintura da rua, acompanhei os comentários feitos por eles, uns se diziam desiludidos com os atuais (e inúmeros) absurdos políticos, outros se diziam totalmente satisfeitos e acrescentavam que nunca haviam visto em toda a sua vida políticos serem presos, saírem algemados, etc e tal.
Terminei minha pintura e, modestamente falando, usei alguns conhecimentos adquiridos durante minha abandonada faculdade de matemática pra ampliar a figura que tinha em mãos pra um tamanho absurdo (dito pelos meus vizinhos) de 4,00x4,00m.
Pois bem, tarefa concluída, combinamos de tomar uma cerveja em comemoração aos preparativos da Copa assim que eu retornasse de outros afazeres profissionais; assim que cheguei, os encontrei no costumeiro bar, assitindo estupefatos ao noticiário com as imagens da invasão da Câmara pelos integrantes de uma variação do M.S.T., o chamado M.L.S.T., que quebravam tudo e todos que encontravam pelo caminho.
Um dos meus vizinhos me disse: “Taí uma coisa que não se vê todo dia.”, eu o corrigi dizendo que o M.S.T. (e suas variações) sempre invadiam tudo o que quisessem, então não era algo inédito o que presenciávamos.
Outro vizinho me disse: “O Aldo Rebelo agiu corretamente ao dar voz de prisão a todos os integrantes.”, eu complementei informando que no dos outros sempre é mais refrescante, pois balbúrdias assim acontecem freqüentemente em inúmeras fazendas e ninguém nunca tomou nenhuma atitude realmente eficaz quanto ao fato de garantir o direito de posse e a cidadania do latifundiário, retirando os baderneiros e punindo-os com o rigor da lei, isso só aconteceu agora, pois foi feito em um lugar que está sempre sob os holofotes e que estava freqüentado pelos representantes (é pra rir ou pra chorar?) do povo e demonstrava a que ponto uma turba sem regras e restrições pode chegar.
E, finalmente, outro vizinho complementou: “Uma bagunça como essa nunca aconteceu na Câmara de Deputados.” (hehe, ninguém merece), eu o interpelei e relembrei que os mesmos que se referiam aos integrantes do M.L.S.T. eram os caras que dançavam pra comemorar a impunidade de seus colegas e que os termos empregados por nossas autoridades nos discursos em que comentavam o ocorrido (bagunça, desrespeito, imoralidade, etc) eram os mesmos termos que nós falávamos enquanto sabíamos das notícias pelos noticiários.
Você estará se perguntando o que eu acho disso? Bem, acho que o enfoque muda a medida que se mostra de que lado do problema você está, se está causando o problema, é só se preparar pra qualquer direito de defesa do outro lado (como se tivéssemos isso facilmente) e se você está sendo prejudicado pelo problema, é só abrir o bico (no caso de nossos Deputados, é facílimo).
A impunidade é um grande mal e não sei se conseguiremos detê-la facilmente, e, agora com uma Copa Mundial se aproximando, certamente teremos coisas mais importantes pra esquentar nossa cabeça, coisas do tipo: conseguiremos passar pelo Japão de Zico? O Ronaldinho Fenômeno nos decepcionará com seu preparo físico?
É, problemas são problemas, só depende de quem quer tomar ciência de sua existência.
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Pra terminar, o advogado da Suzane Ritchhofen disse que conseguirá retira-la da cadeia, pois brasileiro gosta de mulher loira, linda e milionária.
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“Parem o mundo que eu quero descer” – Raul Seixas

Tá bravo.

Abraços a todos.

segunda-feira, junho 05, 2006

Pacific Coast Party


Fala, galera.
Pô, tanto tempo sem postar, mas, também tanta coisa pra fazer, tasqueopariu...
Trabalhos pra faculdade, pepinos profissionais, projetos pra aprovar, violão pra afinar (e botar corda também), cervejas pra beber, filhos pra educar (eu só tenho um, mas, ajudo a educar os filhos dos outros também), jogos pra assistir, sindicato pra montar, churrasco pra organizar, músicas pra postar, mas, arrumei um tempo e vamos aproveitar.
Mas, não esperem nada sério, ó fiéis leitores deste periódico sem periodicidade.
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Rapaz, é impressionante a quantidade de coisas nojentas que passam pela TV aberta (no dia de domingo, então...), ninguém merece mesmo.
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Creio que seja de conhecimento geral que eu adoro beber, é um dos poucos prazeres que me permito usufruir, mas, no dia 01/06, 02/06, 03/06 e 04/06, aumentei minha cota de consumo diário em índices alarmantes (hehe), fiquei numa ressaca danada na manhã do dia 02/06 (sexta-feira) e escutando o Jimi Hendrix gritando na minha cabeça: “I don´t live today...” – mó sonzaço.
Sentirei falta dessa época, when I´m sixty four e, as úlceras que surgirem, me obrigarem a tornar o chá de espinheira-santa minha única bebida sem efeitos colaterais.
Mais detalhes em: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=834869
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Continua a saga pelos serviços de VoIP pré-pagos da net. Ainda não consegui usar o serviço que indiquei no post passado, é mole?
Mas, estou testando outros e passarei as manhas pra vocês, quando tiver maiores informações.
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Saiu a versão 11 do Windows Media Player, dá pra baixar em um monte de lugar, mas, as informações são de que só é possível instalar em versões originais do Windows, mas, tem uma galera que conseguiu instalar em versões piratas.
Se alguém tiver dicas, postaí...
Vou baixar e se conseguir, mando o caminho das pedras pra vocês.
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Segue abaixo um trecho da playlist que eu ouvia enquanto escrevia esse post.

Elvis Presley – Suspicious Minds;
Ziggy Marley – True to myself;
Live – Pain lies on the riverside;
Smash Mouth – Pacific Coas Party;
Raul Seixas – Orange Juice;
Rolling Stones – Wild Horses;
Swing Out Sister – Breakout;
Raimundos – Opa, peraí, caceta;
Rita Lee – The fool in the hill;
Paralamas do Sucesso – Uns dias;
Johnny Rivers – Secret agent man.

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É, galera, a inspiração me abandonou hoje, depois escrevo mais.
Tanta coisa pra fazer, realmente, só eu mereço.
Abraço pra todo mundo (e um beijão nas meninas).